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Alimentos podem atrapalhar a ação de remédios bastante usados


Entenda a relação das suas refeições com a absorção e a ação de medicamentos famosos – paracetamol e ibuprofeno estão entre eles.

O que você come e até o horário das refeições podem influenciar na eficácia e a na segurança de um tratamento. Embora o assunto nem sempre esteja esclarecido nas bulas, ele merece atenção. No geral, a interferência ocorre na absorção do remédio ou na potencialização de seu efeito.

Engolir um comprimido de barriga cheia, por exemplo, muitas vezes não é recomendado. “Em linhas gerais, eu indico que o medicamento seja ingerido com o estômago vazio, porque a presença de alimentos atrasa a absorção do composto”, comenta o farmacêutico. Tomar uma hora antes ou duas horas depois da refeição seria um intervalo suficiente.

Mas atenção: isso não vale para todos os casos. Segundo o especialista, os anti-inflamatórios, a metformina (usada contra o diabetes) e algumas outras medicações precisam ser administradas logo após a refeição. Do contrário, elas vão agredir o estômago.

Portanto, o mais sensato a fazer é questionar o médico sobre o assunto logo após a prescrição.

Quais alimentos podem prejudicar a absorção dos remédios

Há situações que merecem cuidado redobrado. Exemplo: a pectina, fibra encontrada na maçã, ameixa, goiaba e mexerica, pode atrasar a absorção de fármacos à base de paracetamol, como o Tylenol. Essa substância, cabe lembrar, também está presente em certos produtos industrializados – ela é usada como um espessante.

Já as fibras insolúveis do feijão e da lentilha eventualmente sabotam tratamentos à base de digoxina, receitado contra a insuficiência cardíaca.

Por sua vez, o cálcio (mineral abundante no leite e em seus derivados), interfere na ação do antibiótico tetraciclina, prescrito no combate a acne, otite e infecção urinária, entre outras encrencas. Esse nutriente reage com a medicação, que praticamente não é aproveitada.

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