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Farmácia no quintal: 10 plantas que você deveria ter em casa


Sabe aquela sua vó que fazia chá de plantas "mágicas" do quintal para o dia daquela gripe? Algumas daquelas plantas realmente têm propriedades médicas e servem de remédio, são as consideradas fitoterápicas e podem ser plantadas em casa?

A iniciativa é vista como algo positivo pelos especialistas que, no entanto, alertam para itens básicos para quem não quer correr riscos. "As pessoas não devem usar plantas das quais não têm conhecimento e das quais não há comprovação científica que é benéfica", explicou a farmacêutica Amanda Viegas Valverde, tecnologista em desenvolvimento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Valverde lembra que as plantas consideradas medicinais são reconhecidas pelo Ministério da Saúde e aparecem nas listas Rename, Renisus e RDC 10/2010.

O primeiro passo é consultar um médico para ter um diagnóstico preciso sobre o estado de saúde.

"Antes de mais nada, a pessoa precisa saber o que tem. Precisa de um diagnóstico bem feito para não haver problema", resumiu João Ernesto de Carvalho, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Médicos, farmacêuticos e nutricionistas são os profissionais que podem indicar as melhores plantas fitoterápicas, "caso seja uma opção o tratamento com plantas", finaliza Valverde.

Conheça dez espécies e como podem ser usadas:

Poejo (Mentha pulegium L.)

Indicação terapêutica: Como expectorante, estimulante de apetite, para perturbações digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e infecção da vesícula biliar.

Parte utilizada: Folhas

Preparo: Chá por infusão, 1 grama da planta para 150 ml de água. O chá não deve ser consumido mais que três vezes ao dia.

Não deve ser usado por mulheres grávidas e por crianças menores de 6 anos.

Arnica (Solidago microglossa)

Indicação terapêutica: Para hematomas e machucados.

Parte utilizada: Folhas e flores

Preparo: Chá ou sumo da folha pode ser usado em um banho ou esfregando diretamente no local.

Aroeira (Schinus terebonthifolia Raddi)

Indicação terapêutica: Inflamação vaginal, corrimento, cicatrizante.

Parte utilizada: Cascas dos caules.

Preparo: Chá é usado em compressas ou banhos de assento (1 grama de matéria-prima para 1 litro de água). Usar, no máximo, duas vezes ao dia.

Carqueja (Baccharis trimera DC)

Indicação terapêutica: Distúrbios digestivos e dispepsia.

Parte utilizada: Partes aéreas.

Preparo: Chá por infusão, 3 g de matéria-prima para 150 ml de água. Pode ser consumido de duas a três vezes ao dia.

Não deve ser usado por mulheres grávidas.

Guaco (Mikania glomerata)

Indicação terapêutica: gripes e resfriados, bronquites alérgicas e infecciosas, e como expectorante.

Parte utilizada: Folhas.

Preparo: Chá por infusão, 3 gramas de matéria-prima para 150 ml de água, ou xarope, 20 g de folhas secas em 100 ml de álcool 70%p/p. Máximo de três vezes ao dia.

Hortelã (Mentha spp)

Indicação terapêutica: Calmante

Parte utilizada: Folhas

Preparo: Chá por infusão, 3 g de matéria-prima para 150 ml de água. Tomar uma vez ao dia

Goiaba (Psidium guajava L.)

Indicação terapêutica: Diarreias não infecciosas.

Parte utilizada: Folhas jovens.

Preparo: Chá por infusão, 2 gramas de matéria-prima para 150 ml de água. Tomar no máximo dez vezes ao dia doses de 30 ml.

Pitanga (Eugenia uniflora)

Indicação terapêutica: Febre em criança.

Parte utilizada: Folhas.

Preparo: Chá por infusão, 10 gramas de folhas para 1 litro de água. O chá deve ser usado em banhos, até duas vezes ao dia.

Camomila (Matricaria chamomilla L.)

Indicação terapêutica: Calmante

Parte utilizada: Flores

Preparo: Chá por infusão, 2 gramas de matéria-prima para 150 ml de água. Consumir uma vez ao dia

Salsa (Petroselinum sativum)

Indicação terapêutica: diurético e anti-hipertensivo

Parte utilizada: Folhas

Preparo: Chá por infusão, 3 gramas de matéria-prima para 150 ml de água, ou consumir a planta natural.

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