As meningites apresentam etiologias diversas, porém as causas infecciosas são as de maior prevalência e as que comumente apresentam-se como emergências médicas de elevada morbidade e mortalidade. Diante desse cenário, é muito importante o reconhecimento precoce do agente etiológico da meningite, para iniciar o quanto antes, o tratamento adequado com a prescrição terapêutica precisa e apropriada.
No Brasil, em média, são notificados 11.500 casos/ano de meningite. Entretanto, para a maioria dos casos não há identificação do agente etiológico. Isso pode ser consequência das deficiências técnicas laboratoriais como do uso indiscriminado de antibióticos, pois, quando se faz o diagnóstico de meningite, muitos pacientes já estão em uso de medicamentos.
As meningites bacterianas são, universalmente, um grave problema de saúde pública. No controle da doença, a medida mais eficaz não está relacionada a terapêutica, mas à prevenção, o uso das vacinas, especificamente contra o Haemophilus influenzae B. A eficácia é inquestionável. Sabe-se que qualquer bactéria pode causar meningite num indivíduo susceptível. Mas Haemophilus influenzae tipo B, Neisseria meningitidis (meningococo) e Streptococcus pneumoniae (pneumococo) são os agentes responsáveis por aproximadamente 95% dos casos de meningite bacteriana.
Os diversos quadros clínicos de meningite e seus diagnósticos apresentam sintomatologia semelhante. Por isso o diagnóstico precoce seguido de imediato início da terapêutica é fundamental para o bom prognóstico.
Hoje sabemos que, com o avanço da medicina, os novos conhecimentos sobre fisiopatologia, o surgimento de novos antibióticos e a crescente resistência bacteriana têm provocado mudanças no diagnóstico e tratamento de várias doenças.
A biologia molecular, metodologia utilizada no DNA Center, cumpre a promessa de rapidez e precisão e está se tornando o teste padrão ouro para um diagnóstico preciso, sensível e rápido, por meio da técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction – Reação em cadeia da Polimerase) que consiste basicamente na amplificação in vitro usada para aumentar o número de cópias de uma região de DNA, a fim de produzir DNA suficiente para análise adequada. Isso torna a sensibilidade, especificidade e celeridade superiores aos métodos laboratoriais convencionais.
Com informações do Labnetwork